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» Desejo 100 limites
A noite estava calma, temperada por uma neblina que envolvia todos os sentidos num misticismo carismático e prazeroso.
Eu calmamente fumava um cigarro à janela, enquanto apreciava os sons noctívagos numa escuridão apenas rasgada por luzes mais ousadas.
Parei o tempo e debrucei-me sobre ti, sobre a tua imagem bem presente em mim e depressa me senti excitada.
Queria deliciar o meu corpo com prazer, com os teus dedos que estrategicamente entram em mim, com um desejo meramente louco e devasso apenas atingido pela tua sedução. Queria sentir-me mulher, um puro mistério ainda por desvendar, uma chama que queima a carne sedenta por mais.
Sentia uma vontade enorme de ti, uma tesão que me possuía inteiramente...
Foi esta ânsia acompanhada por um ardente desejo sem limites que me transportou até à cama.
Aí, apenas acompanhada pela sensualidade da volúpia que estimulava ainda mais o meu desejo, deixei-me voar sem céu, deixei-me envolver no teu fascínio que inebria o néctar que derramo para ti. Penetrei-me secretamente depois de fazer escorregar sobre as minhas pernas a tanguinha de cetim.
Dissolvi-me contigo num só bailado divino, numa só vontade louca que suspirava tesão e saudade.
Senti o meu licor quando as minhas coxas se abriram na íntegra, um solto instinto, o privilégio de atingir um primeiro orgasmo avassalador com a ponta dos meus dedos.
Pouco tempo depois ouço o toque da campainha, finalmente podia ser sua (outra vez).
Por momentos ficou estupefacto a olhar para mim! Eu, quase nua, derramando ainda o resto do meu líquido que molhava o interior das minhas pernas.
Convidei-o a entrar e ainda no hall de entrada, confessei-lhe ao ouvido os pormenores do que acabara de ter feito.
Depressa me cercou com os seus braços fortes. Agarrou-me os cabelos e fez-me ajoelhar, ficando o seu sexo poderoso e já bem duro à mercê da minha boca semi aberta.
- Era isto que querias? Toma-me, enterra-me todo na tua garganta, sou todo teu.
Aquelas palavras enlouqueceram-me de novo.
Abocanhei-o de uma só vez, não parando de chupá-lo como ele tanto gosta. Os movimentos da minha língua em redor do seu mastro deixavam-no extasiado por um desejo incontrolável. Minutos depois ergui o meu corpo e convidei os seus dedos a invadirem a minha cona latejante e bem molhada. Não hesitando um só segundo, esfregou-me o clitóris, sentindo de imediato os dedos completamente encharcados. Invadiu-me bem fundo, tão fundo ao ponto de não conseguir controlar o primeiro grito no seu ouvido.
Apalpou-me os seios, mordiscou-me os mamilos rijos, debruçou-me sobre o sofá de quatro e lambeu-me, chupou-me sofregamente bebendo todo o meu néctar adocicado.
Sentia-se a tesão na mistura explosiva dos nossos paladares.
Num descontrolo mútuo, deixei que a sua verga se enterrasse completamente em mim.
O meu corpo estava banhado de suor, abri os olhos e via-o deliciado, solto, mergulhado num profano desejo que denunciava um orgasmo eminente.
Definitivamente, viemo-nos de uma forma estrondosa, intensa e demorada. Soltámos gritos até ao último vaivém, até ao último jorro quente despejado dentro de mim.
Por fim, a minha boca pediu o seu caralho de novo... Lambi-o ainda molhado, ainda quente, ainda duro, ainda com o meu sabor...
Assim começou mais uma noite de sexo selvagem com muita emoção e pecado à mistura.
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