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Pensamentos
» Algo inesperado... mas bom! (Capítulo I)
Conheceram-se de forma invulgar, ao acaso, num evento em que ambos estavam envolvidos...
Desde logo os primeiros olhares foram cúmplices, marotos, marcantes...
Ela vestia um vestido, todo ele em cetim, em tons de azul turquesa que lhe moldava o corpo...
Ele sempre de sorriso malandro estampado no rosto e dono de um estilo descontraído e desportivo, não perdia uma oportunidade de lhe fazer elogios...
Depois do trabalho concluído, eis chegada a hora da mais pura diversão.
Foram jantar a horas tardias e foi à mesa que tudo começou...
A acompanhar um vinho divinal! Um copo, dois copos, três e outros tantos copos foram desnudando o prazer que aquecia ainda mais aquela noite de Verão...
Era crescente a curiosidade que consumia ambas as mentes à medida que saboreavam uma refeição por de mais apetitosa!
Saíram do restaurante já muito tarde, bem a tempo de seguirem para um bar muito in, onde o whisky era presença constante na mesa do canto...
O desejo que Maria sentia por Gonçalo era notório! Sempre que este abria a boca para partilhar com ela mais uma experiência da sua vida (marcada por excessos), Maria misturava imaginação com desejo...
Aquele homem fê-la puxar por um cigarro de forma sensual, fê-la enterrar os dedos da outra mão no cabelo selvagem que ele demonstrava apreciar, fê-la arder de prazer quando lhe sorria abertamente...
Aquele homem era lindo e provocava-lhe arrepios na espinha...
Já a noite ia longa quando partiram no carro de Gonçalo, saíram sem destino em plena auto estrada Lisboa - Porto.
Durante a viagem Gonçalo não parava de brincar com o cabelo de Maria, não parava de lhe beijar o ombro, enquanto quebrava o silêncio com palavras quentes que desnudavam o desejo que dentro de si ansiava por ser liberto!
Por entre toques e uma boa dose de loucura, chegaram à cidade invicta e, sem perder mais tempo, entraram no primeiro hotel que encontraram.
Gonçalo estava rendido aos encantos de Maria, à sua fogosidade, ao seu à vontade perante caricata situação, por ser ela uma mulher determinada, de ideias muito bem arrumadas e capaz de tudo para o deixar louco de vontade de a possuir!
Finalmente já dentro do quarto, o que desde logo chamou a atenção de Maria foi uma varanda com vista para a avenida principal!
Louca que estava e sem perder tempo dirigiu-se até ao exterior dessa varanda e com um gesto atrevido pediu a Gonçalo que a acompanha-se.
Maria fascinada com a vista, virou as costas a Gonçalo... este sem perder tempo roçou o seu sexo duro no traseiro firme de Maria, aquele vestido de cetim... hum... alimentava mais ainda o desejo que ele há muito já sentia!
As mãos passearam pelo corpo perfeito de Maria, agarraram o seu cabelo longo e macio em movimentos ondulantes e sensuais...
Todo este cenário transportou-os a uma aventura sôfrega de paixão e êxtase...
A intensidade daqueles gestos foi aumentando e subitamente Gonçalo pediu a boca a Maria para nela penetrar uma língua molhada e firme que lhe fez eriçar os pêlos dos braços!
Que tesão aqueles dois sentiram quando o vestido de tecido fino deslizou pelo corpo suado de Maria, caindo no chão da varanda do 7º andar...
Gonçalo pegou-a pela cintura, sentou-a no patamar da varanda e chupou-lhe os mamilos com alguma fúria, tal era a tesão acumulada...
Maria gemeu, enquanto acariciava o cabelo de Gonçalo, enquanto pedia mais e mais àquele homem atrevido que exercia sobre ela uma forte atracção e uma vontade louca de sentir o seu sexo bem fundo em si...
Era sem dúvida algo inesperado que estava a acontecer nas suas vidas, mas sabia tão bem aquela fantasia temperada de emoções e prazeres solitários...
Gonçalo levou os dedos ao centro de Maria, tocou-lhe o clitóris inchado que humedecera o seu fio dental...
Doido de tesão não resistiu a abrir-lhe bem as pernas, colocou o preservativo de forma apressada e penetrou-a de uma só vez, lambuzando os lábios na saliva que Maria lhe oferecia...
Gonçalo penetrava-a firmemente, enterrando o seu membro bem fundo, prendendo-lhe o cabelo, cravando os dedos na sua carne, movimentando-se dentro dela com vigor, deixando-a alucinada, louca, fazendo-a gritar e chamar a atenção de alguns noctívagos que passeavam de madrugada pela avenida...
Como loucos explodiram num só orgasmo que lhes estremeceu os corpos completamente entregues à luxuria de uma aventura sem igual...
Ainda inebriados com o cheiro a sexo entraram dentro do quarto, pediram dois whiskys e saborearam o momento enquanto procuravam forças para continuar...
(... e continua, num próximo post...)
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