Estava chateada. Bastante mesmo. Há dois dias que não te atendia as chamadas, que não te respondia às mensagens de texto, mensagens de Facebook. Nada! Fizeste merda, e conscientemente tu sabias.
Nós não éramos namorados, éramos apenas dois amigos que se tinham envolvido e volta e meia quando apertava a saudade voltavam a cometer o pecado.
Estava em casa enrolada no sofá, oiço a campainha, vou abrir e vejo um envelope. Era uma carta tua, um pedido de desculpas à moda antiga. No final da carta dizes: "Se me aceitares de volta como teu amigo, abre a porta, preciso de um abraço teu". Eu queria muito, mas tentei não demonstrar, abri a porta, fui me sentar, tu entraste 1 minuto depois, sentaste-te ao pé de mim, deste um mega abraço (como tinha saudades tuas) encostaste-te a mim e falaste. Eu não respondia, só ouvia. As tantas eu já estava deitada com as pernas no teu colo a ver televisão. Eu tinha umas calças super largas. Começaste a massajar-me a perna. Deixaste-me com saudades das tuas mãos. Quando dou por mim já tens a tua mão na minha virilha, começas a fazer mais pressão, olhas para mim, afastas-me as cuecas e passas de leve o teu dedo em mim, eu tremi, sei como me adoras provocar e sabes fazê-lo teu bem. Tirei a tua mão de lá. Não poderia ceder, por birra, não queria ceder. Tu não insististe. Já era tarde e eu não estava muito comunicativa. Preparaste-te para te ires embora, mas, pensei melhor e por isso agarro-te e digo. "Só desculpo se dormires cá.." O teu sorriso disse tudo.
És parvo, mas és um bom amigo e seremos para sempre amantes..
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